Diálogo,interação...
A educação tradicional corresponde ao modelo de educação onde o professor é o transmissor de um conteúdo já pronto para o aluno, que por sua vez recebe o conteúdo e não o questiona. O professor é visto como o “dono do saber” e o aluno uma “tábua vazia” um depósito do conhecimento.
Neste tipo de educação conhecida como bancária não existe uma aprendizagem efetiva e uma transformação individual e/ou social, bem como o desenvolvimento da autonomia do ser, pois para haver aprendizagem é preciso primeiro receber informações, depois processá-las, questioná-las e a partir disso construir o conhecimento.
Essa educação bancária se contrapõe a educação progressista, humanista de Paulo Freire um dos grandes educadores do século XX que defende o diálogo como uma ferramenta capaz de promover mudanças e a educação como prática da liberdade.
Assim, a concepção de educação progressista é dialógica. Ela visa à transformação do pensamento dos indivíduos, e não simplesmente a mera transmissão de conhecimentos. O educador aqui é visto como mediador do processo ensino-aprendizagem e o aluno como um ser curioso, indagador, crítico e capaz de ser autônomo.
De um lado a educação tradicional, tentando manipular, coibir e alienar, do outro a educação progressista buscando a criticidade, a dialogicidade e o desenvolvimento da autonomia.
Embora os agentes de mudança (educadores) permeiem por esses dois paradigmas de educação, eles tentam se superar do tradicionalismo, buscando atuações mais dialógicas, valorizando o outro e tentando mudar a forma de pensar e de agir de uma sociedade.
Essa nova abordagem valoriza a criticidade desse publico e os fazem despertar para uma luta de querer mais qualidade de vida. O profissional de saúde deve ser o mediador desse processo.
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